Novidades Fotoptica Nº 4 - 1955 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas

PAGINA 4 LEICA e Sua Historia... Começou em 1924. Naquela epoca, quando a primeira LEI ­ CA fez sua aparição, era já de um desenho altamente como- do e preferido, e como prova, acrescentamos que durante os 30 anos seguintes, não sofreu modificações fundamentais. Tu ­ do o que foi apresentado depois, foram ampliações do sistema, tanto no que se refere às ca ­ racterísticas da maquina, como as velocidades lentas, -telême ­ tro acoplado, sincronização de flash, lentes e acessórios. O novo Modelo M3, é a pri ­ meira LEICA fora da linha. Sim porque surgem as lentes com montagem de baioneta em lugar da rosca universal: apa ­ rece o sistema de visor e telê ­ metro juntos, totalmente dife ­ rentes dos anteriores; trans ­ porte do filme por meio de ala ­ vanca no lugar do dial original. — Então a LEICA é um erro! • — dirá o leitor. Não há duvida que os fabri ­ cantes consideraram cuidado ­ samente os prós e os contras. Este novo modelo, apareceu como “ um disco voador". Da noite para o dia. surgiu c omo uma autentica ‘ bomba ” Leitz, porem, o fato é que es ­ teve por mais de 10 anos em Tradução de J. Carlos N. Oliveira preparação, provas, alterações, etc. Não existem duvidas também que muitas melhorias são en- contradas na LEICA M3, tais como o sistema revolucionário do visor, e telêmetro, o trans- porte, do filme, o marcador de v elocidades, fatores que nos le- vam a um trabalho mais rápido e como do. O ponto de maiores debates é provocado pela mudança do sistema de encaixe das lentes que passou de rosca para baio- neta. Si bem que este sistema é mais rápido para a troca das objetivas, transforma seria ­ mente todo o conjunto exis ­ tente, porque um bom numero de objetivas e acessórios T .RI ­ CA não poderá ser empregado na LEICA M3, a menos que se ­ jam feitos adaptadores espe ­ ciais. Até agora, só existem com montagem de baioneta, uma caixa intermediaria reflex, e a própria objetiva da maquina, porem, nenhum acessorio pára fotografias a- curta distancia. Esperemos pelo, tempo, pois somente ele poderá dizer sobre a necessidade de duplicação de acessórios, para que tal fato não constitua motivo de impo- pularidade do novo modelo. Em 1954, surgiu o modelo TIF com velocidade ate 1/1000 de segundos e o modelo IIIF rece ­ beu o disparador automático. A modificação mais radical e revolucionaria surgiu também no ano passado, no modelo M3, já comentado no inicio deste artigo. A característica mais inte ­ ressante do novo medeio M3. é sem duvida, o telêmetro e visor combinados. A parte principal e lambem a- mais sensível, é o vi ­ sor otico que consiste da ja<- nela 1 e da ocular 6. O clichê acima, representa bem a LEICA M8 que abando- npu em grande parte, a aparen- cia exterior da tão conhecida LEICA antiga. A parte superior da camara. é agora, de um ni- vei mais uniforme, O Dial de velocidades, que agora é um só, eai em posição a c ada Velo c i ­ dade. porem, permitindo ao fo_ tografó, trabalhar em vetocida- des intermediárias entre 1/1-5 e 1/1000 de s eg. T e m um ponte ete. dial , pode ­ mos regular o fotometro de ce- luis foto-eletriea diretamente, o que é possível graças ao fato deste dial não girar como nos i modelos anteriores quando o obturador trabalha. Passue a M3. contactos para uso de flash, tanto o ooimun como o eletrônico. [ No visor, a janela, central ! marca o lugar de enquadração, I enquanto que as outras duas ‘ laterais, são correspondentes ao • visor propriamente d it o e tele- . metro. O contador de exposições está : agora eompletamente içsguar- . dado- i Poucas eamaras possuem uma ’ historie tão respeitável eomo a ■ LEICA Começou s 40 ano* ; at-raz. com uma eama». de Ia- i bricaçãa caseira, idéia de wn i engenheiro-otico. O modelo ori-I ginal, desenhado por oakar • Barnaok. em 1912. não tinha ! maí? protenções que para sen j própria uso. Doze ano s depoi*. Ijeití to- j meu este modelo e começou «na produção comercial. e daí aür- ; girai» os dois primeiros modelos ' de LEICA, unis -com obturador de cortina e outra eom obtura* i dor commir. Por volta de 1580. fepièíen- , tou-se ao- oubiico, a U&OA I- ; com objetivas in terce mbiaveis ' em montagem de rosca uni. ver- j sal. sistema este im & ôo ate hoje, i Segviv-sç o modelo II em 1932. ; eom o telêmetro incorporado e em 1933 apareceu a LEIGA UI. ’ com as velocidades lentas até , 1 segundo, indicadas por um ; pequeno dial colocado na parte de frente da maquina. Em 1935, a veloeidade do i obturador foi elevada para ; 1/1000 de segundos e o modelo • denominou-ae LEICA Ill.a, Na i mesma, ocasião, surgiu nma va- ; riação da LEICA líla., que de ­ nominou-se 200 porque recebia rolos cie filmes de 10 metros, su ­ ficientes para 250 fotos. Não ! teve a aceitação esperada. Pouco' antes da segunda j guerra mundial, incluiram-se novos itens, tais como o visor ‘ e telêmetro gemeós, o que re. t soltou na apresentação de mais ' um modelo de LEICA. A ITIb, ! De 1940 para nossos dias, co ­ meçou a Fabrica Leitz a utili ­ zar-se da caixa fundida, uma ; vez q.;e o mecanismo interior i m od jf ica v a - se li geiram e n te . Vieram os ow r1 e'os C, nue em I 19Y)-ta52 convertidas! nos mod-lns T. ITF r ijif . ! siiicronismo para uso de flash, 1 O sistema de enquadração do I assunto a ser fotografado, con- ‘ siste de uma mascara escura | (9>, que contem um .jogo de vi ­ nhetas transparentes. Diante destas vinhetas., tuna movei (3; pode cobrir uma- ou duas mas ­ cava». Toda esta combinação é iluminada por uma luz difusa que penetra peta janelinh» 2, As. mascai-as ou vãthetas, se re- fletem sobre a oeutar 6 median ­ te os prismas 8 e 7 que os so- t biepõem a imagem da objetivo. A« swdisfi pontilhadas do dese ­ nho acima, mostram o samínho percorrido pelos 2?& íób de luz. O terceiro componente do sistema, é o telêmetro que tra ­ balha em «oaabínjação com o vi ­ sor otieo, o telêmetro vê o obje- i te por uma- janela <111 que o reflete mediaute am priRma dw- í pio de 90° através de minúscu ­ la lente r.&) e prisma (10). Pas- ! sa *. tma-srém então através da. j abertura central da janeitóha de enquadraç-ão (fi), sendo re- fletidá sobre a oc-ulai ’ junta- mente et»m «s das mas- ; caras de enquadraç&o, todo o conjunto sendo sobreposto bre u imagem proveniente da janelas do visor. A sobreposição das imagens produzidas pelos prismas 10 e 12 é controlada mediante o movimento da len- te 5 que ftmoiona em s incroni- zação com s montagem ds ota- jetiva mediante utn eixo de transmissão (.4). Movimentando-se r monta ­ gem ou caixa da objetiva, co- i loca-se em movimento, a mi- j nuseula lente que coloca em ; igualdade de condições a ima ­ gem com a primeira que c pro- ‘ duzida pelo visor otico, quando a lente eetá em foco correto. A janela de enquadração e as mascaras ou vinhetas, oferecem um excelente meio de controlar o angulo de aceitação do visor quando se utilizam objetivas d e diversas distancias focais. (Veja a parte central da fi ­ gura acima). Assim, ysando-se uma? lente de 50 mm., somente a mascara externa de linhas fortes é uti- Iteada. Quando usarias as lentes de 90 o 13,5 cms.. aparecem no | visor. s mascaras internafi apropriarias- MICR O SC O P I 0S E ACCESSORIOS — Microscopio Keg C. tubo Binocular c- Mo .nocu.lo, au- mento de 20X a 2.300X estojo de madeira a Cr$ 1 9.500.00 8721 — Mi croscopio Olimpu s monocular aumento de 50X a f 00OX _c. estojo de madeira Cr$ 4.500.00 ' Temos tubos Binoc ular os c. aumento de 1 õX c. 3 jogos de oculares 5x10x1 5x s Cr$ 5.500.00 ‘ PROi — Laminas p. microscopio i caixa p. 50 Cr$ 50.00 8TK? — Aparelhos para Ilumi ­ nação de microscopios Nacio ­ nal desde 6'00.00 Filmadores 35 mm. Temos ARRIFLEX BELL-HOWELL Peca informes M INIATURAS O sistema de visor dispõe também de sua própria corre ­ ção da paralaxe, correção esta que é feita automaiicèmente- Fotografando -se a curr&s dis ­ tancias-, tanto mascaras como janela, movem-se para baixo ou para a direita, eorrigmdo o campo visual. Repetindo o inicio .. . Poucas cam a ras possuem uma a historia tão respeitavel L EICA . Poucas são nosa.s paluvrsts ra dizer o que representa nome que se tornou famoso do material que apresenta, g rantia que oferece, pela cisão absoluta. l.QOMft 800.0G 1.300 00 TEMOS EM ESTOQUE as famosas camaras: LEICA I F- LEICA II F IJEICA TTT C. LEICA M3. c amara s Minox Beaut y . Micro. Hít, Ve s tkarn, Coro- üet. Mimdufi Ow

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