Revista Fotoptica Nº 40 - 1970 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas
A T ÉCNICA É IMPORTANTE Mas que a sorte ajuda, ajuda. ARTIGO E FOTOS DE GEORGE LOVE Ao fotografar um objeto — animado ou inanimado — em movimento, temos apenas duas alternativas: transferir o movi mento para a foto, ou então reduzi-lo à sua expressão mínima, isto é, fixá-lo num instantâneo. É bom dizer, desde logo, que não iremos tratar de problemas que envolvem criatividade, mas somente tentar localizar a melhor maneira técnica de se obte rem bons resultados em fotografias de movimento. Vamos im por-nos, também, mais uma limitação: somente trataremos de fotos coloridas. E mesmo assim, nada geral, mais coisas ligadas essencialmente à minha experiência como fotógrafo. E, ainda, dentro dêste ponto de vista — o pessoal — é necessário escla recer que não acredito em soluções de meio-têrmo. Sou radical: ou paralisamos num instantâneo (velocidade mais rápida pos sível da máquina) o movimento que queremos fixar; ou repro duzimos na fotografia tôdas as possibilidades de movimento que a situação fixada possui (velocidades mais baixas possíveis da máquina). A solução de meio-têrmo, isto é, velocidades inter mediárias para fixar movimentos rápidos e que dão como resul tado nem o pleno movimento, nem o instantâneo, para mim não é válida. Como êste artigo é muito pessoal, pretendo apenas transmitir o resultado de algumas experiências — as que con sidero mais importantes — que no meu entender resumem o mí nimo necessário para um conhecimento ao menos inicial do as sunto. Escolhi, para isso, quatro exemplos bem diferenciados. 6
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