Revista Fotoptica Nº 41 - 1970 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas

cibéis (medida de proporção entre sons de potência diferente). No que diz respeito às distorções inevitavelmente presente na potência elétrica emitida por um amplificador, seu valor é indi ­ cado em números percentuais (por exemplo, distorção 0,5%). Naturalmente o valor indicado deve corresponder à distorção que se dá quando a potência emitida é a máxima possível e deve valer para todo o campo das freqüências. No sinal amplificado, é inevitável a presença de oscilações indesejáveis geradas nos vários circuitos do próprio amplificador. São zumbidos e outros ruídos, dos quais pode-se ter idéia ligan ­ do o amplificador sem colocar um disco para tocar: as oscila ­ ções provocam no alto falante o chamado “ rumor de fundo ” . Na ­ turalmente, o nível dêsses distúrbios deve ser o mais baixo pos ­ sível a fim de não haver interferência sensível na reprodução da música, sobretudo nos “ pianíssimos ” . Em um amplificador para alta-fidelidade, a potência elétrica dos distúrbios deveria ser ao menos um milhão de vêzes menor que a máxima potência de emissão de som (ou seja, nível de distúrbio inferior a 60 decibéis no nível máximo da potência emitida). Chegamos assim aos alto-falantes que devem transfor ­ mar a energia elétrica que sai do amplificador em vi ­ brações mecânicas de um cone, de uma membrana ou de uma lâmina, e portanto em energia acústica, isto é, em ondas sonoras. O elemento de vibração de um alto-falante pode ser levado a vibrar mais facilmente com freqüência baixa (sons graves) ou com freqüência alta (sons agudos) pelas suas dimensões, sejam elas grandes ou pequenas. Quando alguém quer obter uma reprodução fiel de todos os sons de uma escala muito extensa (por exemplo, tôdas as escalas das freqüências musicais que vão, como já foi dito, de 20 a 20.000 hertz), não recorre a um, mas a dois ou três alto-falantes de dimensões e caracterís ­ ticas diversas. Um de grande dimensão, destinado a emitir a escala dos sons baixos, com freqüência por exemplo de 20 a 500 hertz (woofer); outro menor, para os sons muito agudos, com freqüências por exemplo de 5.000 a 20.000 hertz (tweeter); e, finalmente um terceiro, de dimensões médias, ao qual serão leva ­ das as freqüências intermediárias de 500 a 5.000 hertz (midran ­ ge). Êste último poderá eventualmente ser munido com um cone elíptico, isto é, com o eixo maior para vibrar em 500 hertz e o menor adaptado para 5.000 hertz. Chegamos, enfim, às caixas-acústicas, que não são simples cai ­ xas de madeira nas quais os altos-falantes estão presos por ta ­ buinhas. As caixas acústicas são necessárias para funcionarem como caixas de ressonância múltipla. Para a sua fabricação de ­ vem ser seguidos critérios rigorosos, a começar pela escolha dos materiais e pelo dimensionamento de cada um de seus elementos. Um maior aperfeiçoamento para obter uma sensação realista na audição da música, especialmente a sinfônica, se consegue utilizando-se aparelhos que, além de satisfazer as características de alta-fidelidade, sejam fabricados segundo os princípios da “ estereofonia ” . É sabido que um ouvinte, presente à execução de uma peça musical, consegue — mesmo com os olhos fechados — distinguir a diversidade de proveniência dos sons emitidos pelos diversos instrumentos que compõem a orquestra por exem ­ plo: violinos da esquerda, contra-baixos da direita). Para poder recriar na audição de música tal sensação, definida como efeito estereofônico, é necessário antes de tudo usar discos estereofô ­ nicos. São discos cuja gravação foi feita de tal modo que os sinais provenientes de um microfone instalado à esquerda da orquestra sejam gravados num lado do sulco e os provenientes de um outro microfone (colocado do lado direito da orquestra) sejam gra ­ vados no outro lado do sulco. A reprodução é conseguida com a utilização de uma agulha especial cuja ponta, de forma elíptica, é capaz de reproduzir ao mesmo tempo — com vibrações mecâ ­ nicas transversais — os sinais gravados nos dois lados do sulco, e gerar em duas bobinas diferentes dois sinais elétricos diferentes que, amplificados por dois amplificadores diferentes, irão alimen ­ tar dois conjuntos de difusão acústica separados. Resumindo: são dois canais que partem idealmente um do mi ­ crofone da esquerda, outro do microfone da direita da execução original, e terminam em dois conjuntos de difusão, que devem ser colocados à direita e à esquerda do ouvinte que terá, assim, a sensação de estar presente à execução. É bom observar que um disco pode ser estereofônico sem ser de alta-fidelidade, quando as gravações dos dois lados do sulco são fiéis aos sons originais apenas em uma escala restrita de freqüência. Por exemplo: só até 3.000 Hertz. Do mesmo jeito, para que o aparelho de reprodução estereofônica possa ser considerado de alta-fidelidade, é necessário que os dois canais sejam constituídos por duas cor ­ rentes de elementos o u de cada elo — voltando à comparação inicial — da agulha à caixa acústica, satisfazendo assim as rigo ­ rosas exigências de uma reprodução fiel em tôda a escala das freqüência musicais, dos 20 aos 20.000 hertz. Aliás, o único projetor sonoro 8 e Super 8 mm disponível no mercado. V. pode filmar com qualquer câmara e depois sonorizar. Até mesmo os filmes antigos: Eumig é fácil de manejar. A modulação voz/música é automática ou manual. Lente “ zoom ” . Lâmpada halógena (muito mais brilho). Duas velocidades. A garota? Chama-se Suzy. Mas só pode ser encontrada em Viena. O projetor V. encontra aqui mesmo. 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