Revista Fotoptica Nº 41 - 1970 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas

Ótica e cine-foto entram em campo São Paulo em 130 poses 0 3.° Congresso Nacional de Ótica e Cine-Foto, que será reali ­ zado de 12 a 20 de setembro no Estádio Beira-Rio, Pôrto Alegre, vai tratar de vários assuntos importantes, entre êles o próprio seguro no trabalho. Para Albano Reis, coordenador da Comissão de Organização do Congresso, um dos principais res ­ ponsáveis pelos acidentes de trabalho é a deficiência visual do ope ­ rário. E quem chegou a essa conclusão não foi Reis, mas a Organi ­ zação Internacional do Trabalho (OIT), depois de uma pesquisa nas fábricas européias. Por causa disso, o Congresso encaminhará uma sugestão ao ministro Júlio Barata, do Trabalho: testes visuais nas empresas, como medida de prevenção. Outras sugestões que o 3.° Congresso pretende apresentar: que a lei de 1934 que regula a venda e a fabricação de óculos seja cumpri ­ da e fiscalizada (ela proibe, por exemplo, a venda de óculos de sol em butiques ou pelos camelôs); que os médicos sejam proibidos de vender lentes; que se realizem campanhas para exames visuais em crianças de idade escolar. O ministro da Educação, Jarbas Passarinho, receberá esta outra sugestão: a instituição de aulas de fotografia e cinema a partir do curso Primário, pois, dizem os homens do Congresso: — As imagens, hoje, constituem parte ativa do avanço tecnológico mundial. Durante o Congresso será realizado também o 3.° Salão Nacional de Ótica e Cine-Foto, com o objetivo de levar ao nosso público um melhor conhecimento das mercadorias importadas, as novidades exis ­ tentes no mercado e, naturalmente, aumentar o interesse pelas com ­ pras. Vários convidados de outros países deverão participar do Con ­ gresso, apresentando teses livres. Haverá debates, projeção de filmes e slides, chá e desfiles de moda, além de um museu fotográfico, ex ­ pondo as primeiras máquinas de filmar e fotografar. P eter Solmssen, diplomata, 38 anos, nasceu e estudou nos Esta ­ dos Unidos (tentou fazer literatura na Universidade de Harvard mas acabou formando-se em advocacia), serviu na guerra da Coréia, e por fim optou pela diplomacia, pela qual viveu em Singapura, no Rio de Janeiro e há dois anos vive em São Paulo. Solmssen começou a ficar famoso, porém, há algumas semanas, quando lançou um livro sôbre São Paulo. “ Um livro de imagens ” , como êle gosta de dizer, com 130 fotos sôbre o espírito da cidade. Pietro Maria Bardi, diretor do Museu de Arte de São Paulo, con ­ siderou o trabalho de Solmssen como “ o livro de um artista ” . Participe também da agressividade Criativa Nikon !

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