Revista Fotoptica Nº 44 - 1970 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas
"uma linha de projetores fixos da era espacial!' - Anúncio Publicitário Acessórios de grande utilidade Carregador Anscorama Carrega até 50 slides em molduras de papelão, sem necessidade de magazine. Anscorama Auto-Sync Sincroniza a projeção de slides com o gravador. Um sinal eletrônico troca auto- màticamente os slides. Selecionador Automático ANSCORAMA Basta girar o dial. selecio nar o slide desejado e aper tar um botào. O Seleciona dor Automático acha imedi atamente o slide procurado. HOJE & AMA NHÃ SOM EM VEZ DE RAIOS X, TV COM FIO, RAIO LASER DENTRO DE ISQUEIRO, CINEMA EM POLAROID, CERÂMICA DE VIDRO NOS TELESCÓPIOS. Ele vale um estúdio Na tela, o cinema instantâneo Os acionistas da Polaroid assistiram recentemente a uma experiên cia: os funcionários filmaram uma cena com câmara convencional; colocaram o filme em uma caixa de processamento e momentos de pois passaram a cena colorida com um projetor também convencional. E a Polaroid, que já lidera a revelação instantânea de fotos, vai lan çar agora o cinema instantâneo. Não se sabe ainda quando êste filme será colocado à venda. A Kodak, apanhada de surpresa, está trabalhando na preparação de um filme em côres para ser revelado dentro da máquina. A data do lançamento está marcada, em se gredo também. Mas a Polaroid não quer ficar atrás: já anunciou as pesquisas para o desenvolvimento de uma nova máquina, que será tão fina quanto uma carteira de dinheiro. Essa máquina, com os filmes apropriados para ela, deverá ser lançada mais ou menos dentro de um ano. A Sony resolveu colocar um estúdio em um só gravador e inventou o TC-630, o faz-tudo. Funciona independente mente como gravador, ampliador e tape-deck. Tem três cabeças para gravação, play-back e para apagar. Centro de controle completo para música estereofônica, com to madas para microfone, phono, turner e auxiliar. Gravação com efeito de eco e som-sôbre-som. Quatro pistas estéreo para 6 horas de gravação a 4,8 cm/s; mono para 12 horas. Distribuidores exclusivos para o Brasil t.tanaka & cia.ltda. Rua Martim Francisco. 438 - Fones: 51-1696 e 52-2223 C.P. 5988 - Telegr. "Ohkanboeki" • S. Paulo ■ Brasil Cerâmica no telescópio, um avanço Um dos maiores problema na construção de grandes telescópios são os refletores. Levam anos para chegar ao ponto ideal de temperatura e à forma exata exigida. A precisão deve ser muito grande, mas é limitada por vários fatores, e um dêles é a dilatação do vidro provocada pelo calor. Para um recente projeto de refletor de telescópio de 2,2 m de diâmetro, encomendado pelo Instituto Max Planck, de Heidelberg, Alemanha Ocidental, a fábrica de vi dros Schott está trabalhando com um nôvo material: cerâmica de vidro. Trata-se de um vidro aluminoso de baixa dilatação, requen tado até atingir a temperatura de ceramização, quando se dá a formação de cristais controlados. As áreas de cristal no vidro têm um coeficiente de dilatação negativo, que pode, em determinadas condições de temperatura, reduzir virtualmente a zero a dilatação do vidro. Êsse nôvo material não terá aplicação apenas na astrono mia, mas poderá ser usado em laboratórios e até na cozinha, porque pode ser esquentado e colocado em seguida na água fria sem quebrar. Pode também ser usado para testes no desenvolvimento de sistemas ópticos, cujos elementos devam ser independentes da temperatura. A estabilidade dimensional de tais vidros vai de 150 graus abaixo de zero a 200 graus acima de zero. No caso dos telescópios, uma van tagem importante da cerâmica de vidro é o aspecto econômico. Como demora menos tempo para chegar ao ponto ideal, os refletores fi cam muito mais baratos. Chapas sonoras, em vez de raios X Menos perigosas e mais precisas, as ondas de som podem subs tituir no futuro os raios X, quando se quiser tirar uma chapa do pul mão, ou de qualquer outro órgão do corpo. Já existem vários pro cessos químicos e físicos para reproduzir imagens através de ondas de som, semelhantes às fotografias obtidas com a luz. Numa experiên cia recente na Universidade de Stanford, Califórnia, conseguiu-se imagens coloridas com ondas de som. O meio de transformação do som em luz, neste caso, é um cristal líquido que tem propriedades termocrômicas, isto é, um cristal que muda de côr quando submetido a variações de temperatura.
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