Revista Fotoptica Nº 44 - 1970 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas
KONDO LÂMPADA DE PROJEÇÃO "Embalagem VERMELHA" Anúncio Publicitário Os cristais líquidos absorvem intensamente as ondas de ultra-som e ficam tanto mais quentes quanto maior fôr a intensidade do som. O material onde aparece a imagem é uma camada de cristal líquido sôbre uma base de grafite coloidal. A superfície de cristal líquido é iluminada por um feixe de luz, aparecendo aí a imagem do campo de som, que é fotografada com filme colorido e câmara convencio nal. A variação da côr é muito sensível às mudanças de tempera tura; tôda a gama do espectro, do azul ao vermelho, é coberta por uma variação de apenas dois décimos de grau centígrado. E se as ondas de ultra-som são dispostas para passar através de um objeto sólido antes de atingir o cristal liquido, a imagem mostrará os con tornos internos dêsse objeto da mesma maneira que a radiografia. Representante exclusivo no Brasil: K. JOJIMA & CIA. LTDA AnúncioPublicitário O futuro da TV está no passado: os cabos É surpreendente, mas em plena era das comunicações espaciais, um ano depois de uma transmissão direta da Lua, um alemão chamado Helmut Wilhelm Sontag declara que o futuro da TV não está na transmissão sem fios, mas por cabos. E, além disso, faz testes para introduzir uma rêde de cabos em Berlim Ocidental. Na verdade, nem a idéia nem a realização são totalmente novas. Nos Estados Unidos, até o fim do ano passado, 3,7 milhões de casas estavam ligadas a rêdes de cabos de televisão. O mesmo acontece em boa parte das cidades belgas de Bruxelas, Luttich e Namur. Para Sontag, as vanta gens dos cabos são muitas. Por exemplo: as frequências de rádio e os canais de televisão sem fio são tão poucos, e, no entanto, já começa a haver uma salada de ondas em todo o mundo; através dos cabos pode-se aumentar o número de canais de televisão e trans mitir programas de emissoras distantes sem interferências; os cabos, além de servir ao rádio e à televisão, servem também ao telefone e podem ser ligados em computadores centrais. Um raio dentro do isqueiro Apesar da grande utilidade do raio laser na pesquisa científica, os cientistas não tinham descoberto ainda um modo de usá-lo em coisas mais práticas. Principalmente por causa do tamanho e do preço do aparelho (o cristal que emite os raios de luz pura não precisa ser gran de, mas os dispositivos que produzem energia e fazem a refrigeração são bastante complexos). Agora, um grupo de cientistas dos labora tórios da Bell Telephone, norte-americana, acabaram de fabricar um aparelho laser que supera essas dificuldades. É do tamanho de um isqueiro comum. Trata-se de um sanduíche bem fino com camadas formadas por duas combinações químicas muito próximas: o arse nieto aluminoso gálio e o arsenieto gálio, medindo 15 por 3 milésimos de polegadas, ou seja, menos que um grão de areia. Os outros dis positivos são uma pequena pilha, capaz de proporcionar os 1.000 am pères de corrente necessários para alimentar o aparelho, e dois pe quenos blocos de diamante e cobre para absorver o calor. Êsse apa relho deverá custar poucos dólares, bem menos que os 298 exigidos pelo mais barato fabricante até agora. E, embora não seja capaz de atravessar pedras, como os maiores, seus raios infravermelhos têm capacidade de transmitir milhares de mensagens, como programas de televisão, telefonemas e dados de computadores. Mas ainda falta su perar alguns problemas técnicos, como instalar a linha de monta gem do nôvo laser, o que deverá ser feito em 72 etapas diferentes. i Rollei Anúncio Oficina especializada, peças originais, técnicos formados na fábrica. Também exclusivo das famosas marcas LINHOF-SCHNEIDER Anúncio (Representante exclusivo no Brasil) H. SCHNEIKER S/A. I AnúncioPublicitário
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