Revista Fotoptica Nº 44 - 1970 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas

OLYMPIA DIA-LABORATORIO - Anúncio Publicitário Não corte mais o negativo Geralmente as fotos são retangu ­ lares. Por isso, uma desvantagem típi ­ ca das máquinas 6x6 é que o seu negativo tem de ser cortado no mo ­ mento da ampliação. Para solucionar o problema, a Asahi Pentax lançou uma câmara 6x7, que deve chegar ao Brasil em dezembro, para ser ven ­ dida jor cêrca de Cr$ 5.000,00. Seu negativo 6x7, com uma área 16 por cento maior do que o 6x6, é retan ­ gular e pode ser aproveitado, depen ­ dendo da foto, quase por completo. Além disso, a nova máquina tem o aspecto de uma Pentax de 35 mm — com dimensões maiores, natural ­ mente — , feita para ser utilizada na mão e levantada ao ôlho como as máquinas de formato menor. Isso a diferencia muito das máquinas 6x6, como a Rollei e a Hasselblad, dese ­ nhadas mais para uso no tripé — no estúdio — e com o fotógrafo olhando num visor ao nível da cintura. O sistema de lentes mostra a in ­ fluência das idéias de um fabricante de máquinas de 35 mm, pela lumi ­ nosidade e variedade das objetivas. Entre suas doze lentes, há uma ôlho- de-peixe, a primeira para uma má ­ quina de formato grande. Seis te ­ leobjetivas constam da lista; cinco — de 200, 300, 400, 600 e 800 mm — são de abertura f/4, fato inédito para uma máquina grande e raro mesmo entre as máquinas de 35 mm. A cortina da Pentax 6x7 é do tipo eletrônico, tida como mais precisa e durável do que as cortinas mecânicas comuns, e dispõe de velocidades de 1 segundo até 1/1000 e “ B ” , mais sincronização com flash eletrônico na velocidade de 1/30. O visor é do tipo ní v el-do-ôlho prismático, com opção para visor nível-do-cinto. Pla ­ neja-se fazer um visôr nível-do-ôlho com fotometro embutido para medir a luz diretamente através da objeti ­ va, o que seria também um fato nôvo no campo. O enrolamento do filme é conseguido com a alavanca “ avan ­ ço-rápido ” , típico das máquinas pro ­ fissionais de 35 mm. Oito das doze lentes têm diafragma automático com dispositivo para observação direta de profundidade de campo. Pode usar filme 220 (20 poses 6x7), bem como o mais comum 120 (10 poses). Até debaixo d'água A Hasselblad apresentou vários lançamentos na Feira Fotocinemato ­ gráfica Photokina, de Colônia, Ale ­ manha Ocidental, atualizando seu sistema em alguns setores. Primeiro e mais importante, um visor prismático nível-de-ôlho, com fotometro embu ­ tido para medir a luz através da lente. É um avanço de grande interêsse para todo fotógrafo que usa a máquina nas mais variadas condições de luz ambiente. O protótipo do visor foi mostrado na feira, mas a produção em série só começará no ano que vem e deve estar à venda no se ­ gundo semestre de 1971. O fotome ­ tro embutido não terá acoplamento mecânico direto com a lente, como é normal nas máquinas de 35 mm. Êle faz a indicação, e o fotógrafo ajusta a lente. O modelo standard, o 500C, deixará de existir, dando lugar ao 500C/M, com corpo capaz de re ­ ceber várias telas de focalização de padrões diferentes, conforme as fina ­ lidades do fotógrafo. As telas inter ­ cambiáveis, com lançamento marcado para o ano que vem, serão facilmen ­ te trocáveis. O corpo C/M logo en ­ trará no mercado. O corpo 500C não está adaptado para receber os aces ­ sórios do nôvo modêlo. Também foram apresentados dois novos magazines de filme 6x6: o Alô e A16S. O primeiro dará 16 expo ­ sições em 4x6, em vez de 12 de 6x6; o segundo dará 16 em 4x4. As vanta ­ gens estão no aspecto econômico, es ­ pecialmente quando forem utilizados filmes em côres. Um magazine para filmes de 70 mm, capaz de dar 500 exposições 6x6 com uma única carga de filme, será colocado à venda para aplicações industriais, científicas e médicas. O magazine terá motor pró ­ prio e pode ser utilizado com a má ­ quina Hasselblad motorizada, a 500EL. O motor do magazine faz o filme avançar, enquanto o motor da máquina dispara o obturador. Terá ainda um dispositivo que permitirá tirar fora uma parte do filme já ex ­ posto, deixando o resto na máquina. Finalmente, foi apresentada uma nova capa submarina para a 500C ou SWC (modêlo supergrande angular), com controles mais fáceis de operar. Com a capa, a máquina funcionará até a 125 m de profundidade. Comum, só que incomum O nôvo projetor para filmes su ­ per-8, single-8 e 8 mm comum da Rieoh, segundo a distribuidora K. Jojima, é semelhante aos que já exis ­ tem. Só haverá diferença na qualida ­ de do material — mais resistente — e no preço mais baixo: Cr$ 1.200,00. Do tipo popular, com objetiva zoom f/1,3 de 15-25 mm, permite projeção em marcha-a-ré e paçada de cena com um único controle. A introdução do filme é automática, e também o en ­ rolamento do carretei (até 400 pés). Dispare! ela faz o resto É só olhar pelo visor e apertar o disparador: a máquina fotográfica Ricoh-Hi-Color 35 mm faz tudo sò ­ zinha automàticamente. Ajusta a abertura do diafragma, no momento da seleção da velocidade, e enrola o filme. É uma máquina simples, que não resolve todos os problemas da fotografia, mas serve ao pessoal que geralmente se atrapalha na hora de bater a foto. Sua objetiva é f/2,8 — desenhada especialmente para fo ­ tos coloridas — e tem contato dire ­ to para flash. Um recorde: pode tirar 15 chapas em 10 segundos. Também bate fotos debaixo d ’ água, até 30 me ­ tros de profundidade, bastando colo ­ car a máquina no estôjo de plástico que a acompanha (à prova de alta pressão). À venda por Cr$ 599,00. E esta cabe no bôlso A grande vantagem da câmara Mi ­ nolta Hi-Matic C 24x36 — que estará brevemente à venda — é a leveza: pesa apenas 420 gramas. Pouco maior que um maço de cigarros, qual ­ quer um pode manejá-la com facilida ­ de. Quando não está em uso, o tam ­ bor da objetiva se esconde: é a câ ­ mara de bôlso. lá no momento de bater, apertando-se um botão verde em cima do tambor, a objetiva rea ­ parece. Suas características principais: objetiva Rokkor f/2,7 de 400 mm; obturador Seiko de duas velocidades: 1/30 para fotos com céu nublado e 1/250 para fotos com o céu ensola ­ rado. Tem sistema automático de flash e fotômetro CdS, conjugado com a sensibilidade do filme e a ve ­ locidade. O mecanismo de avanço do filme exclui a possibilidade de expo ­ sições duplas. A focalização é divi ­ dida em 3 zonas, de 90 centímetros até infinito. Preço: Cr$ 855,00 Boa notícia para a vovó Até recentemente era um proble ­ ma para a vovó, que operou de ca ­ tarata, enxergar com clareza. Com as lentes esféricas Tillyer Aolite, da American Optical Corporation, os operados de catarata poderão ler, pintar paisagens, fazer tricô e ver os sinais de trânsito. Os cristais de cata ­ rata Aolite, primeiros cristais esféri ­ cos de plástico no mercado, formam uma série capaz de corrigir os erros de graduação e estigmatismo. Utili ­ zando até 8 bases e um total de 29 curvas, podem ser usados em tôdas as receitas de óculos individuais. As lentes bifocais, com segmento re ­ dondo, oferecem um campo visual de 40 mm, com um segmento de 22 mm a 2 mm abaixo do campo visual. O segredo é a simplicidade A simplicidade é a grande quali ­ dade do gravador Variocord 263 Stereo, da fábrica alemã Uher. Se o operador se julga incapaz de regular corretamente o nível de gravação si ­ multânea nos dois canais estereofô ­ nicos, há inclusive um sistema auto ­ mático que resolve o problema sozi ­ nho. Características principais: três velocidades — 19 cm, 9,5 cm e 4,7 cm por segundo; gama de freqüên ­ cias, segundo os fabricantes — de 30 a 20 000 hz em 19 cm/s, de 30 a 15 000 hz em 9,5 cm/s, e de 30 a 8 000 hz em 4,7 cm/s; diâmetro má ­ ximo das bobinas de 18 cm; entradas “ rádio ” , “ microfone ” , “ phono I ” e “ phono II ” ; funciona em corrente al ­ ternada de 100-130 e 200-240 v; ener ­ gia consumida de cêrca de 40 watts; medidas com a tampa de 44x33x17,5 cm; pêso de 10 quilos. Kits para coloridos, negativos e positivos, reveladores e fixadores para prêto e bran ­ co, revelação de filmes coloridos, com laboratório próprio, monóculos e molduras, frascos plásticos e tanques P.V.C., produ ­ tos químicos, material fotográfico em geral. tricolor Anúncio dos produtos TRICOLOR Primeiramente nas filmagens, onde os ambientes necessitam de iluminação correta e adequada. Depois, na reprodução, onde a imagem deve ser projetada com nitidez e perfeição. Filmando ou projetando - Lâmpadas Cinematográficas e de r p ojeção Osram. - Anúncio Publicitário OSRAM PELA QUALIDADE

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