Revista Fotoptica Nº 85 - 1978 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas

NO MASP “ AS CRIANÇAS DO MUNDO" Crianças alegres e felizes. Crianças tristes e sem quais ­ quer perspectivas. Crianças en ­ velhecidas pela guerra e pela dor. Crianças famintas e deses­ peradas. Cenas desse tipo foram mostradas em 515 fotografias realizadas por 238 fotógrafos em 94 países, na 4. ’ Exposição Mun ­ dial de Fotografia realizada no Museu de Arte de São Paulo (MASP), de 7 de junho a 2 de julho. Organizada pela revista Stern e pela Unicef, e considera ­ da por este órgão a exposição oficial para o “ Ano Internacio ­ nal da Criança 1979", a mostra contou ainda com a colaboração de mais de 300 museus. Realizada no Brasil pelo Insti ­ tuto Goethe, com a colaboração do MASP, essa exposição segue a temática de conscientização iniciada em 1964 com o tema “ O que é o homem ” . Em 1968, o tema foi “ A mulher"; e, em 1973, colocou em discussão o proble ­ ma do progresso e do futuro da humanidade com a mostra “ A caminho do paraíso". As três primeiras exposições foram vis ­ tas por mais de 20 milhões de pessoas em mais de 600 apre­ sentações feitas em 52 países. Foto de Hilde Kõrnig. EXPOSIÇÃO EM FEIRA DE SANTANA Um economista (Antonio Car ­ los Carvalho), uma estudante de enfermagem (Rosa Maria), um arquiteto (Juraci Dórea), um ad ­ vogado (Luciano Passos) e dois fotógrafos profissionais (Anto ­ nío Magalhães e Elydio Azevedo) estiveram reunidos durante quin ­ ze dias por um motivo comum: a mostra de arte "photograf-78", realizada em abril no Museu Re ­ gional de Feira de Santana, na Bahia. O encontro serviu para que pudessem mostrar ao públi ­ co o conjunto de seus trabalhos, já que todos eles haviam parti ­ cipado, individualmente, de con ­ cursos ou exposições. O catálogo da mostra. AGRAF DISCUTE A SITUAÇÃO DO FOTÓGRAFO Diversos fotógrafos profissio ­ nais estiveram reunidos na As ­ sociação de Artistas Gráficos e Fotógrafos (AGRAF) para dis ­ cutir problemas da categoria. O objetivo principal dessa reu ­ nião (e das outras que se segui ­ rão) é unir os profissionais para tratar de diversos assuntos refe ­ rentes à fotografia, como por exemplo levantar a legislação existente no Brasil que prote ­ ge a categoria e, se for neces­ sário, estudar a criação de novas leis que possam favorecê-la. Uma outra proposta levantada na reunião foi a criação de um veiculo (uma espécie de anuá ­ rio) onde os fotógrafos brasilei ros possam publicar suas fotos. Para associar-se à AGRAF é preciso apenas apresentar um recibo do ISS ou uma prova de vínculo empregatício, ou ainda ter tido um trabalho publicado. A mensalidade é de Cr$ 50,00 e para obter a carteirinha de só ­ cio são necessárias 3 fotos 3x4 e mais Cr$ 50,00. A AGRAF funciona na sede da ABI, rua Augusta, 555, em São Paulo. Ainda não tem telefone. NOVE GALERIAS A SUA DISPOSIÇÃO O cliente entra numa das lo ­ jas Fotoptica e depara com uma série de fotografias: Pelé cor ­ rendo, Pelé driblando. Pelé (bra­ ço direito erguido e punho cer ­ rado) comemorando um gol. As cenas expostas foram registra ­ das pelo fotógrafo profissional Domicio Pinheiro. Mas não é só isso: na "Galeria Fotoptica" tam ­ bém é possível apreciar fotos de outros profissionais, de artis ­ tas e até mesmo de amadores ou principiantes. Fundada em 1971, a Galeria tem o objetivo de divulgar os fotógrafos e a arte fotográfica brasileira. Mais importante ain ­ da: traz até o público trabalhos que talvez só pudessem ser ad ­ mirados em exposições muito especiais. Até agora, vários fotógrafos expuseram na "Galeria Fotopti ­ ca". Outros virão. Por isso, quan ­ do sair de casa para comprar um filme (ou apenas para pas ­ sear), passe numa das lojas Fo ­ toptica. E ganhe de presente uma exposição. A Galeria Fotoptica funciona nos seguintes endereços: rua Conselheiro Crispiniano. 49; rua Major Diogo, 105; Show Room — Faria Lima, 1191; rua Santa Catarina, 2525; rua Rego Freitas, 432; av. Brigadeiro Luis Antonio, 263; Parque Balneário Center, em Santos; rua da Constituição, 50 (Rio de Janeiro). USE O LABORATÓRIO DO MUSEU SEGALL Quem possui conhecimentos básicos de laboratório e gosta­ ria de revelar e ampliar seus pró ­ prios negativos pode utilizar o plantão do Laboratório fotográ ­ fico do Museu Lasar Segall, que funciona normalmente à tarde. Além disso, no último sábado de cada mês, o Museu realiza reuniões para debates e apre ­ sentações de trabalhos. E tem mais: às terças e quartas-feiras à tarde e quintas, sextas e sába ­ dos à noite, existem salas dis ­ poníveis para reuniões ou semi ­ nários sobre fotografia. Maio ­ res informações pelo telefone 70-1994. Rua Afonso Celso, 388 — São Paulo. Helô. as dimensões do espaço. GALERIA ITAÚ EXPÕE FOTOGRAFIAS Duas mulheres. Helô Fernan ­ des e Esther Matheus. Duas fo­ tógrafas. Helô, curso de Artes Plásticas e monitora de fotogra ­ fia no curso de Comunicação Vi ­ sual e Desenho Industrial da FAAP, Esther, idem. Helô só es ­ tudou fotografia na FAAP. Es ­ ther também. Juntas, Helô e Esther mostra ­ ram seus trabalhos na exposição patrocinada pelo Banco Itaú, no mês de junho. Cada uma delas expôs 25 fotografias bastante re ­ presentativas das modernas ten ­ dências dessa arte. Segundo Da ­ rio E. Chiaverini, coordenador do Laboratório de Fotografia da FAAP, elas “ usam a fotografia como o registro de um olhar, descobridor e ao mesmo tempo criativo ” . E, usando uma técnica simples, “ transformam realida ­ des cotidianas em visões insó ­ litas, às vezes absurdas ” . Avenida Brasil, 1151. Esther e a expressão do corpo.

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