Revista Fotoptica Nº 85 - 1978 Biblioteca de Fotografia do IMS - Coleção Thomaz Farkas
novidades AGFA: FILME COLORIDO NO BRASIL? De acordo com o trato exis tente entre a Agfa-Gevaert AG e a D. F. Vasconcelos são fabri cadas no Brasil uma média de 60 mil máquinas fotográficas por mês (modelos “ Autostar" e “ Au tostar Pocket ” ), cuja maioria é exportada. Agora, a Agfa pretende aumen tar a produção e lançar, ainda este ano, dois novos modelos, mais aperfeiçoados, que também deverão ser bem aceitos no ex terior. Enquanto isso, correm boatos de que a Agfa e a Bayer esta riam pretendendo montar no Brasil uma fábrica para a pro dução de filmes coloridos. O negócio é aguardar! POLAROID ANUNCIA FOCO AUTOMÁTICO Brevemente, os amantes da fotografia terão a oportunidade de conhecer o mais novo lança mento da Polaroid. Trata-se de uma câmara que se utiliza de on das ultrassônicas para, automa ticamente, focar as suas lentes. Mostrada no encontro anual da Polaroid Corp., a câmara pos sui o “ Ultrasonic Echo Ranging" que torna possível determinar a distância focal, medindo o tem po que o som por ela emitido demora para ir até um objeto e voltar. E isso em qualquer nível de luminosidade, inclusive em total escuridão. O presidente da Polaroid asse gurou que a nova câmara estará no mercado até o fim deste ano. XG-2 A MINOLTA COMPACTA Quem gosta de trabalhar com uma câmara leve, prática e de fácil manejo, deve conhecer a XG-2 de 35 mm compacta, que está sendo lançada pela Minolta. Dentro da mesma concepção da XD 7 (uma das mais leves câ maras de exposição automática e manual existentes), o modelo XG-2 também oferece exposição automática com prioridade de abertura ou controle manual de acordo com a preferência do fo tógrafo. A XG-2 pode ser operada com um motor acoplado: o Auto Win der G, um acessório facilmente adaptável que permite o registro de até dois quadros por segundo. Outro acessório, o Auto Ele troflash 200 X, cuja lâmpada pi loto acende no visor da câmara, ajusta o disparador para exposi ções de sequências e possibili ta a operação continua com o Winder. Bastante simplificado, o visor da XG-2 através de um circuito LED informa a velocidade do obturador e indica quando há so bre ou subexposição. Um fotometro que pode ser operado com um leve toque, um timer eletrônico e um dispara dor eletromagnético são outros detalhes que facilitam o uso desse modelo. A XG-2 pode ser equipada com qualquer lente de baioneta Rokkor do sistema Mi nolta. ESCOLHA ENTRE SUPER 8 E SINGLE-8 Os aficcionados do cinema te rão agora mais uma alternativa para a realização e projeção de filmes de 8 mm. É que a Fuji Film está lançando no mercado brasileiro filmes, filmadoras e projetores do sistema “ Single-8 ". Criado e desenvolvido no Ja pão, o Single-8 é um equipamen to que oferece vantagens tanto a amadores quanto a profissio nais. O poliéster, usado na base do filme, é um material que pro porciona maior transparência e maior resistência à tração e ao calor. Os dois eixos do cartucho impedem a oscilação da imagem e permitem que o filme seja mo vimentado em dois sentidos; is so facilita a criação de vários truques, como o fade-in, o fade- out, a sobreposição e a superpo sição de imagens. Além dos filmes (de 25 e 200 ASA), a Fuji lançará uma linha completa de filmadoras leves e práticas: Fujica Single-8 AX 100 — Olho de Coruja (com ob jetiva F/1.1); Fujica Marine-8 AX 100 (para filmagens subaquáti cas); Fujica Single-8 ZX 500 (com objetiva zoom F/1.3); Fu jica Single-8 Sonora AXM 100 (foco fixo); Fujica Single-8 So nora ZXM 500 (com objetiva zoom F/1.3); Fujica Single-8 So nora ZM 800 (com objetiva zoom F/1.8). Seguindo a linha de praticida de, serão lançados projetores de várias características: Fujicasco pe M 36; Fujicascope SH 6 Sono ro; e Fujicascope SH 30 Sonoro. GRADIENTE LANÇA NOVO K7 E TOCA-DISCOS A Gradiente está lançando no mercado dois novos produtos: o toca-discos 50 SB e o gravador O 50 SB Garrard substitui o 35 SB que sairá da linha de produ tos da fábrica. Fabricado em Ma naus (com mais de 50% de com ponentes nacionais), o novo to ca-discos atenderá ao consumi dor que pretende um produto relativamente barato. O 50 SB é automático, embora não permita o empilhamento dos discos e po de ser operado manualmente. Seguindo uma tendência mais atual, o 50 SB tem o braço em “ S ” , de massa leve e, portanto, propicia um melhor funciona mento. O prato ainda é aciona do por correia, mas, futuramente a Gradiente lançará um modelo Direct Drive (onde o prato é acionado diretamente pelo mo tor). E a grande novidade é que a Gradiente passará a utilizar cápsulas Pickering, que ofere cem uma resposta de frequência mais linear. O gravador CD 2500 é seme lhante ao modelo CD 3500, mas é bem mais barato. Embora não possua o sistema Dolby de eli minação de ruídos e os medido res de pico de sinal presentes no modelo anterior, mantém uma boa qualidade. O CD 2500 é um deck cassete de painel vertical, que pode tra balhar muito bem com os ampli ficadores e receivers Gradiente. Suas teclas de comando facili tam a operação e é possível mu dar diretamente de uma função para outra sem o uso do Stop. O CD 2500 é dotado da cabeça magnética SEN ALLOY, que com bina as características das cabe ças de ferrite e permalloy. Além disso, não há perigo de se cau sar danos às fitas e mecanismos, porque existe um dispositivo óti co-eletrônico que protege a fita e o motor. O aparelho possui porta-cassete com amortecedor automático e sua tampa é remo vível para que se possa limpar as cabeças magnéticas. O me canismo de Tração Independente (TI) aciona o eixo independente mente dos rolos, evitando, assim, que qualquer problema da fita possa afetar a rotação do eixo principal. A reprodução sonora é garantida pela velocidade ex tremamente precisa. TRAÇÃO DIRETA O TD 5000 DA POLYVOX O toca-discos TD 5000 e a cai xa acústica Polyvox 145 são os novos lançamentos da Polyvox no mercado brasileiro. O motor de baixa rotação do TD 5000 oferece algumas vanta gens: além de impedir vibrações no prato, evita o uso de peças intermediárias sujeitas a des gastes. O TD 5000 tem prato pe sado, fundido, para evitar flutua ção na velocidade. O controle da •velocidade é feito por um cir cuito eletrônico que, se neces sário, efetua as correções de velocidade. Além do circuito ele trônico e graças ao Strobo for mado pelas ranhuras do prato e dos díodos emissores de luz, é possível ajustar mais precisa
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NjEwNjAz